quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Liberdade x abuso de impressa.

O Estado Democrático de Direito, vigente em nosso sistema jurídico, estabeleceu, na presunção de inocência, a garantia de que ninguém será tido como culpado (condenado), sem que haja o trânsito em julgado da sentença condenatória.

Tem-se, pois, que os direitos fundamentais asseguram a liberdade e a dignidade humana e devem ser respeitados pelo ordenamento jurídico, como forma de inibir o poder outrora incontrolado do Estado.

O princípio da presunção de inocência, seguindo as demais Constituições Democráticas de Direito, foi inserido no art. 5º, LVII, da nossa Constituição, como uma forma de preservação do ser humano, para que ele não se torne objeto de perseguição estatal, ou vítima de quem ostenta o poder persecutor.

Nesse sentido, não se pode pactuar com a conduta de supostos jornalistas, que querem se esconder atrás da liberdade de imprensa, para cometer crimes e caluniar, difamar e injuriar a honra alheia.

Ademais, os crime de difamação e o de injúria ocorrem independentemente de o fato ofensivo imputado ser ou não verossímil  e o direito de resposta é cabível nestes casos, de acordo com o art. 5º, V da CF.

Vale frisar que não há qualquer condenação transitada em julgado contra o sr. Ezaú Gomes . Portanto, quem imputa falsamente fatos definidos como crime a ele, ofendendo sua reputação e ferindo-lhe em sua dignidade e decoro, comete crime e pode ser demandado judicialmente, para responder tanto no âmbito cívil, quanto no criminal. 

Vale ressaltar também que, tudo não passa de ataques sem fundamento e estratégia ardilosa da oposição temerosa, de seu possível retorno triunfal . 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Brasil supera o Reino Unido e é a sexta economia do mundo

LONDRES, 26 dez 2011 (AFP) -O Brasil superou o Reino Unido e passou a ser a sexta maior economia do mundo, segundo afirmou nesta segunda-feira um grupo de pesquisa com sede em Londres.

Em seu último Quadro da Liga Econômica Mundial, o Centro de Pesquisas para Economia e Negócios (CEBR) coloca o Reino Unido em sétimo lugar das maiores economias do mundo, atrás de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, França e Brasil.

O chefe executivo do CEBR, Douglas McWilliams, afirmou à rádio BBC que as economias asiáticas claramente avançam, enquanto os países europeus se retraem, e que o avanço do Brasil faz parte de uma tendência mais ampla.

"Acredito que isso seja parte de uma mudança econômica maior, onde não apenas estamos vendo uma mudança do Ocidente para o Oriente, mas também, vemos que países que produzem commodities vitais - alimentos e energia e coisas como essas - estão indo muito bem e estão subindo, gradualmente, no quadro da liga econômica", declarou.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira que o país consolidará sua posição como uma das maiores economias do planeta, apesar de advertir que demorará de 10 a 20 anos para alcançar os níveis da qualidade de vida europeia.

"Os países que mais vão crescer são os emergentes como Brasil, China, Índia e Rússia. Dessa maneira, essa posição vai ser consolidada e a tendência é de que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos", declarou o ministro em comunicado.

Mantega disse que o desempenho da economia, com um PIB em 2011 de 2,4 trilhões de dólares, faz com que o Brasil seja um país "repeitado e cobiçado" por investidores estrangeiros, que colocaram no país um recorde de quase 65 bilhões de dólares este ano.

A economia brasileira cresceu 7,5% em 2010, mas o governo reduziu as perspectivas de crescimento para 3,5% este ano, depois de a economia ter desacelerado no terceiro trimestre. Para 2012, o governo aguarda um crescimento de 4% e 5%.

Mantega disse na semana passada que a crise representa um impacto de 0,5 a 1 ponto percentual no crescimento do PIB brasileiro. "Os europeus demoram para encontrar uma solução, e essa demora faz com que a situação se agrave ainda mais", lamentou.
A população brasileira, de cerca de 200 milhões de habitantes, é três vezes maior que a britânica.

O CEBR também previu que a economia britânica ultrapassaria a francesa - em quinto lugar, este ano - em 2016 e que Rússia e Índia subirão, respectivamente, para a quarta e a quinta posições em 2020.

Das seis maiores economias do mundo, apenas a China supera o Brasil em crescimento, com uma alta de 9,5% do PIB em 2011, segundo o Fundo Monetário Internacional.